Eu fui uma criança sensível. As ações das pessoas impactavam muito o meu equilíbrio. Palavras duras sempre me machucaram como ações. Então eu era muito chorona e os adultos viam isso como “manha”.
Ninguém precisou me convencer de que a natureza era sagrada. Ninguém precisou me contar que eu fazia parte do todo. Eu sabia. Eu sentia. E toda a vez que algo acontecia que era contrário a essa certeza eu sofria.
Conforme fui crescendo fui sendo afastada da minha essência. Uma criança sensível muitas vezes não é levada tão a sério. Fui parando de contar o que eu sentia, fui deixando de ver o que eu via e aos 12 anos, no início da minha adolescência aquela sensibilidade que até então era lúdica passou a ser reativa. Sem perceber o que estava acontecendo, passei a sentir uma melancolia, um vazio interno, uma desconexão. Todas as tardes, quando o sol se punha eu sentia tristeza e eu chorava por algum tempo. Era a maneira que meu corpo encontrou para drenar a energia que ficava estagnada. Todos os dias. No mesmo horário eu sentia essa melancolia. Hoje eu penso que essa melancolia era um sinal do meu distanciamento com a minha alma, do meu propósito, que era tão claro, mas fui me distanciando dele.
Durante muitos momentos da minha vida eu cheguei bem perto do meu propósito. Eu falava com os anjos, colocava frutas para os elementais, conhecia os cristais, fazia poções e rezas… mas depois me distanciava novamente.
Os anos se passaram e eu me tornei mãe… e aquela melancolia voltou, dessa vez mais intensa. Veio com nome de depressão pós parto, mas o sentimento era o mesmo. Todos os dias, quando chegava o momento do sol se pôr, vinha aquela sensação de vazio. Uma vontade de não fazer nem um movimento, só deixar as lágrimas caírem. A mesma dor que me levou para dentro, serviu de combustível para me conectar novamente com a minha essência e essa caminhada me serviu de cura.
Aos poucos, memórias que não pareciam dessa existência foram vindo. E foi se entranhando em mim ao ponto de eu não poder mais ignorá-la. Havia uma enorme resistência. Sempre que essa memória se apresentava eu me sentia boba, ingênua e até impostora.
Mas um dia, recebi um diagnóstico e a minha intuição gritou: trabalhar o chakra cardíaco urgnete. Eu senti fortemente que precisava ser mais grata e o que veio na minha mente foi CRISTAIS.
Dizem que a intuição é a linguagem da Alma. É pela intuição que a sua Alma te lembra do seu propósito, da sua missão na Terra.
E a minha Alma me lembrou que eu era uma curadora. Ela me contava que eu sabia ler as pessoas, que eu podia ajudar com o meu amor, minha compaixão, e que eu conhecia algumas ferramentas sagradas que poderiam tratar das doenças de outras almas. Também dizem que é muito comum que a resistência se apresente todas as vezes que você se aproxima da sua missão. Que toda vez que você vai aumentar um pouquinho que seja o seu grau de consciência, a resistência vai se apresentar e dificultar as coisas. Que ela mora dentro de você e que ela não quer que você se eleve, porque se você vencer, ela passa a não existir mais para aquela situação. Ela vai se apresentar muitas vezes e ela tem reforços externos. A resistência que me habitava foi muito forte e durou muitos anos. Resisti por 11 anos desde que a minha Alma me chamou pela última vez, mas dessa vez ela não parou mais de chamar.
Primeiro veio o chamado da maternidade… minha alma dizia, Juliana você precisa acordar querida. Você está formando uma pessoa aí dentro. Depois ela disse, Juliana, você está nutrindo uma pessoa aqui fora. E a certeza de que essa nutrição era muito mais do que apenas amamentar me fez querer vencer a resistência, e então fui estudar o universo materno. Onde tudo começa, onde tudo se entrelaça. Em seguida veio o Reiki e com ele um lindo chamado para integrar a Fraternidade, o Raio Verde do Mestre Hilarion. Depois vieram os florais, e mais uma vez a Fraternidade estava lá. Por último vieram os cristais e recebi uma visita astral de 4 Seres da Fraternidade Branca e ela já estava lá, não como eu a conhecia, mas era sua Frequência. Seu olhar, seu amor… Myriam. De lá pra cá as coisas aconteceram numa velocidade incrível. Logo Madalena se apresentou como Madalena, sacudindo todas as minhas certezas e crenças, limpando todo meu campo de dor, trazendo luz a minha consciência e tudo passou a fazer sentido.
Passei a identificar a minha essência na frequência dessa Mestra Essênia, Discípula e companheira de Jesus, agora Yeshua.
Nela eu me vi (ou teria visto ela em mim?)
Na frequência de Maria Madalena eu encontrei todas as respostas que eu precisava. Lá estava a explicação dos florais, dos cristais, dos óleos essenciais, da cura pelo amor, das imposições de mãos.
Fui levada por essa frequência até as montanhas da Terra de Kal, na França, passando por Glastonburry, a Terra de Avalon, que também é habitada pela frequência de Madalena e a força do graal e pude sentir no corpo a energia, a força e a frequência sagrada das suas versões.
Maria Madalena é retratada como a pecadora, a arrependida, a seguidora, discípula, companheira, esposa, mas ela também é Ísis, Afrodite, Joana D’Arc, Clara de Assis, Janaina, eu, você. Maria Madalena está em todas as mulheres e em cada uma tem uma energia a ser manifestada.
Eu continuo sendo a menina de mais de 40 anos atrás. Ainda acredito na bondade das pessoas, que o bem sempre vence e que a violência não vale a pena. Trago hoje a frequência de Madalena como um guia e acesso sua força todos os dias porque ela está em mim.
Me coloco aqui para ser condutora de você para dentro de você. Eu quero auxiliar a sua caminhada para que você possa escutar o chamado da sua Alma, vencendo a interferência da resistência.
Utilizando as ferramentas que a Natureza nos oferece, eu te convido para olhar para dentro de você sem medo e descobrir o que é que você veio trazer para esse Planeta. Como diz a professora Lucia Helena Galvão, cada um de nós tem um recado para dar ao mundo quando realiza sua natureza. O que a sua Alma diz para você? O que ela vem te lembrar? Vem comigo relembrar quem somos. Vamos acessar a nova consciência de Maria Madalena, descobrir o que ela traz para esse momento planetário que nós estamos vivendo. Se abra para a sua verdade, o seu chamado a sua essência do coração.